Na área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado e em parceria com a disciplina de E.V.T. os alunos fizeram uma reconstituição da entrega do foral por D. Dinis às gentes da Póvoa, vestindo-se à época.
Foral concedido em Santarém a 9 de Março de 1308
«...Saibam quantos esta Carta virem que eu D. Dinis, rei de Portugal e Algarve, querendo fazer graça e mercê (favor) a Bartolomeu Domingues e a Martin Bentiz chamada Bacia e a Geralde Anes e a Martim Simões e a João Domingues e a Domingos Joanes chamado Mourichel e a Salvador Joanes e a Pero Domingues Farto e às viúvas Domingues e a Domingos Gil e a Martim Negracho e a Martim Joanes e a Tomé Joanes e a Bartolomeu Fernandes e a Domingos Joanes e a Pero Cação e a Domingos Podrico e a Pero Cadelo e a Martim Migueis e a Pero Migueis e a João Peres chamado Ribeiro e a Domingos Tomé e a Domingos Fagundes e a Domingos Migueis e a Nicolau Martins e a Bartolomeu Martins e a João Anes e a Domingos Joanes chamado Picão e a Domingos Joanes e a Domingos Martins e a Estêvão Martins e a Pero Anes e a Pero Pais e a Domingos Peres e a Domingos Fernandes e a Domingos Peres e a Macia Domingues e a Martim Mendes e a Domingos Joanes e a Pero Martins e a João Negracho e a Domingos Maio e a Domingos Gil e a Domingos Mouro e a Domingos Peres e a Afonso Soares, vizinhos de Varazim, e a todas as suas mulheres e a todos os seus sucessores, dou-lhes o meu reguengo de Varazim com todos os seus limites, abertos e por abrir, tanto no mar como em terra, para que eles façam aí uma Póvoa de tal maneira que povoem e lavrem e cultivem a dita Póvoa e dêem a mim e a todos os meus sucessores, em cada ano, o valor de 250 libras (60.000 dinheiros) por todos os meus direitos... E eles não podem dar nem vender nem empenhar a dita Póvoa ou parte dela (dos seus campos) a cavaleiro (nobre) nem a Dona (nobre) nem a Escudeiro (pequeno nobre) nem a Clérigo (padre ou frade) mas apenas a quem pague o dito foro (250 libras).
E mando que todos os moradores desta Póvoa que trouxeram barcas ou baixeis com pão ou vinho ou sal ou sardinhas e descarregarem no porto desta Póvoa paguem a mim e aos meus sucessores, por cada barca ou baixel apenas 7 soldos (84 dinheiros) e se vizinhos desta Póvoa ou pessoas de fora trouxerem outras mercadorias em barcos paguem o que é costume.
E mando que todo o sargaço que haja na dita Póvoa seja para os seus moradores. E se aí sair baleia ou golfinho ou solho que sejam meus e dos meus sucessores.
E proíbo que alguém tenha a ousadia de fazer mal ou violência aos ditos moradores sob pena de pagar 6000 soldos (72000 dinheiros) de multa.»
Painel da Sala de Audiência no Palácio de Justiça
Gostei muito desta aula
ResponderEliminarbruna
Eu soua rainha =)
ResponderEliminareu era o soldado :-D
ResponderEliminarfoi muuuuuito fixe, eu adorei!!!
ResponderEliminarmariana